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Felipão diz que Casemiro faz a diferença no time brasileiro

publicado: 13/06/2018 00h05, última modificação: 13/06/2018 08h14
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Casemiro é a peça-chave no entendimento de Luis Felipe Scolari no esquema tático do técnico Tite - Foto: Lucas Figueiredo/CBF

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EFE

Último técnico a ter sido campeão mundial pelo Brasil, em 2002, e comandante da seleção no 7 a 1 sofrido contra a Alemanha nas semifinais da última Copa, Luiz Felipe Scolari falou que apesar dos grandes talentos individuais no setor ofensivo, o grande diferencial da equipe do país na Rússia é o volante Casemiro.

“O jogador que faz a diferença no Brasil é o Casemiro, ele dá equilíbrio ao futebol da seleção porque é o jogador que permite que Marcelo, Neymar e outros jogadores de mais habilidade tenham maior liberdade”, declarou Felipão em entrevista à Agência Efe.

Com o Mundial da Rússia em mente, Scolari aposta que será a parte coletiva que decidirá se uma equipe terá sucesso ou não. “Cristiano Ronaldo, Lionel Messi e Neymar são grandes jogadores, mas todos têm que estar dentro de um grupo que tenha clara a forma de jogar com o objetivo maior de vencer a Copa”, destacou.

“É uma Copa na qual vai sobressair o trabalho coletivo. Cristiano faz parte da seleção portuguesa que está muito bem trabalhada por Fernando Santos e que é a atual campeã da Europa. Cristiano faz parte de um grupo, não ganha sozinho”, completou.

Scolari, que levou Portugal às semifinais do Mundial de 2006, na Alemanha, disse que espera que os lusitanos se classifiquem no Grupo B, que tem também Espanha, Marrocos e Irã.
“Acredito que a seleção portuguesa obterá a sua classificação para as oitavas de final. No mata-mata, já começam outras dificuldades”, finalizou.

Roberto Carlos

O ex-jogador Roberto Carlos afirmou nesta terça-feira que o Brasil comandado pelo técnico Tite perdeu a alegria que caracteriza o futebol ofensivo do país, mas que o time ganhou organização defensiva para conquistar a Copa do Mundo.

“Perdemos a essência do futebol brasileiro, que é o futebol ofensivo, mas organizamos a parte defensiva”, disse o pentacampeão à imprensa em Moscou.

O ex-lateral-esquerdo considera que este melhor trabalho de proteção ao gol brasileiro vai abrir espaço para jogadores como Neymar e Coutinho “decidirem o título mundial”.

“Espero que ganhemos outra vez, já que não vencemos desde 2002. Acredito que chegou o momento do Brasil ser campeão. Vejo como algo possível”, comentou o ex-jogador, que está na Rússia como embaixador da candidatura de Marrocos para sediar a Copa do Mundo de 2026.

Roberto Carlos foi diplomático ao dar o seu palpite para a decisão do Mundial e previu a final entre Brasil e Espanha, com quem tem estreitos laços, para o próximo dia 15 de julho, no estádio Luzhniki.