O governador João Azevêdo assinou ontem, em João Pessoa, a ordem de serviço para construção e operação de usinas fotovoltaicas que atenderão órgãos da administração estadual. Os investimentos na ordem de R$ 73,4 milhões gerarão 500 empregos diretos e indiretos com a produção de 22,98 MWp de energia. Com a iniciativa, a Paraíba consolida-se na inovação da gestão pública, sustentabilidade e uso racional dos recursos naturais.
Na oportunidade, o chefe do Executivo estadual ressaltou a importância da ação para redução no consumo de energia elétrica e fortalecimento de ações de proteção ao meio ambiente. “Nós estamos contratando com a iniciativa privada a construção de usinas solares para suprir o consumo de energia na administração estadual. No primeiro momento, nós vamos conectar todas as escolas da rede estadual. Serão quase 1.950 unidades beneficiadas no estado, e vamos ter uma economia de mais de 17%. Já começamos a trabalhar em duas usinas, uma em Sobrado e outra em São João do Cariri, para que a gente possa, já em dezembro deste ano, entregar a primeira etapa da obra”, explicou.
O secretário-executivo de Energia, Robson Barbosa, pontuou que o contrato de concessão, resultado de licitação na modalidade Parceria Público-Privada (PPP), tem um prazo de 25 anos. “O Governo da Paraíba fez uma licitação para o Estado gerar sua própria energia por meio das usinas fotovoltaicas, que suprirão de energia elétrica todas as unidades de baixa tensão da administração estadual, a exemplo das escolas e dos hospitais, permitindo economia na despesa de energia, além de contribuir para mitigar os gases de efeito estufa, com um projeto de eficiência energética”, disse.
O representante do Consórcio Energia Paraíba, Ricardo Coifman, destacou o pioneirismo do Estado com o projeto. Ele também evidenciou o andamento das obras. “Já temos terrenos e obras em andamento de 7,3 MWp e vamos adquirir, a partir de agora, os terrenos para construção dos 14 MWp restantes. A nossa perspectiva é de já entregar os 7,3 MWp até dezembro e o nosso objetivo é contratar mão-de-obra local — são mais de 500 profissionais envolvidos no projeto. O estado da Paraíba é pioneiro no Nordeste nesse tipo de projeto, que marca a transição energética para uma fonte limpa e, principalmente, sustentável porque estamos tratando de descarbonização, que vem de encontro à necessidade da agenda global e nacional em função das mudanças climáticas no país e no mundo”, observou.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 10 de junho de 2025.