Mais uma vez, a Paraíba destaca-se positivamente na criação de postos de trabalho. Em setembro, o estado registrou saldo de 6.084 novas contratações com carteira assinada. Nos últimos 12 meses, foram formalizados quase 30 mil (29.804) vínculos empregatícios, resultado de 260.621 admissões e 230.817 desligamentos. Com esse desempenho, a Paraíba ocupa a quarta posição no Nordeste em geração de empregos no período, de acordo com dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados ontem.
O estado acompanhou a tendência positiva do país, que gerou mais de 213 mil empregos, em setembro, e tem saldo de 1.399.904, em um ano. No comparativo regional dos últimos 12 meses, a Paraíba fica atrás apenas de Bahia (87.008), Pernambuco (58.916) e Ceará (51.501). Alagoas (13.066) e Sergipe (15.429) ocupam as últimas posições do ranking nordestino.
O secretário de Estado da Fazenda, Marialvo Laureano, acredita que as políticas do Governo da Paraíba contribuíram com o bom desempenho. “Temos incentivos fiscais para atrair novos empreendimentos, sejam elas indústrias, empresas atacadistas ou de outros setores. Então não tem nenhuma dúvida: nós trocamos ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] por emprego, digamos assim”, afirmou. E acrescentou: “É tudo o que o Governo quer: melhorar a qualidade de vida do seu cidadão. E isso só é possível gerando mais emprego”.
Como exemplo, Marialvo Laureano mencionou o Polo Turístico Cabo Branco, que recebeu benefícios fiscais e já está gerando empregos na etapa de construção, com previsão de criar mais de 15 mil oportunidades quando os resorts estiverem prontos.
O secretário destacou que a saúde das contas do Estado também é um atrativo para investidores. “Quanto mais equilíbrio financeiro, mais empresas são prospectadas, mais empresas a gente tem condições de receber. Além disso, você vê a folha de servidores do Estado em dia, fornecedores em dia, e isso também gera riqueza, faz com que as empresas paraibanas possam se movimentar, faz com que a roda da economia possa girar com mais força”, constata.
Setores
Os cinco principais setores produtivos apresentaram resultados positivos em setembro, com destaque para o de Serviços, responsável por 3.366 contratações. Em seguida, vêm Indústria (1.103), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (719), Construção (594) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (302).
Dentro do setor de Serviços, o maior crescimento veio das atividades ligadas a informação, comunicação e serviços financeiros, imobiliários, profissionais e administrativos, que responderam por 2.660 contratações. Na sequência, aparecem Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (389), Alojamento e alimentação (209), Transporte, armazenagem e correio (113) e outros serviços (-6).
*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 31 de outubro de 2025.