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Paraíba é o terceiro do NE em geração de empregos

publicado: 30/09/2025 09h04, última modificação: 30/09/2025 09h04
Estado ficou em quinto lugar no ranking nacional de agosto, aponta Novo Caged
carteira de trabalho © Carlos Rodrigo (3).JPG

Foram 8.492 vagas com carteira assinada abertas em agosto, e 19.948, no acumulado do ano | Foto: Carlos Rodrigo

A Paraíba ocupou o terceiro lugar entre os estados do Nordeste na geração de empregos, em agosto, e ficou em quinto no ranking nacional. O estado abriu 8.492 vagas com carteira assinada, resultado de 27.558 admissões contra 19.066 desligamentos, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado ontem, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Segundo dados do Novo Caged, os cinco estados que mais geraram saldo de emprego em agosto no país foram: São Paulo (45.450 postos), Rio de Janeiro (16.128), Pernambuco (12.683 postos), Bahia (11.015 postos) e a Paraíba (8.492 postos).

Já em termos de crescimento relativo entre todas as unidades federativas, a Paraíba, com alta de 1,61% em agosto, registrou o maior crescimento de empregos do país em percentual sobre o estoque do mês de julho. O total de emprego na Paraíba, englobando os cinco setores privados do Novo Caged, alcançou 534.829 postos em agosto.

Nesse mesmo mês, todos os cinco setores tiveram saldo positivo no estado, sendo três deles com destaque: agropecuária (2.719 postos), indústria (2.511 postos) e o setor de serviços (2.325 postos). Os setores do comércio (411 postos) e da construção (411 postos) completaram o desempenho positivo dos cinco setores privados na geração de emprego.
O início da colheita e da produção no setor sucroalcooleiro do estado são os principais responsáveis pela alta do emprego.

Acumulado do ano

De janeiro até agosto, o Brasil superou a marca de 1,5 milhão de novos empregos com carteira assinada. A Paraíba contribuiu com 19.948 vagas, ocupando a quinta posição entre os estados do Nordeste. No período, foram criados 183.087 empregos contra 163.139 desligamentos nos últimos oito meses. Os destaques foram os meses de junho (7.346) e de agosto (8.492), que tiveram os maiores saldos no ano.

Cenário regional

A Região Nordeste apresentou o segundo saldo positivo em agosto (55.344 postos), ficando atrás apenas da Região Sudeste (63.698 postos), que liderou o saldo entre as cinco regiões. As outras três regiões vieram depois: Norte (12.084 postos), Centro-Oeste (11.529 postos) e, por último, a Região Sul (4.746 postos). Em agosto, o Brasil registrou o saldo de 147.358 vagas formais de trabalho.

Grupos populacionais

No panorama nacional, no recorte por grupos populacionais, o saldo de agosto foi mais positivo para as mulheres, que preencheram 77.560 postos. Os homens responderam por 69.798. Desse total, 140.969 postos foram ocupados por trabalhadores brasileiros e 6.389 por estrangeiros. Na segmentação por faixa etária, os jovens de 18 a 24 anos destacaram-se e preencheram 94.525 postos em agosto. Na sequência, aparecem os adolescentes até 17 anos (33.710), dos quais 19.908 são aprendizes.

No recorte por escolaridade, a maior parte das vagas criadas em agosto foi preenchida por pessoas com nível médio completo (96.442), seguidas por aquelas com nível médio incompleto (24.087). Na análise por raça, predominaram os pardos, que ocuparam 111 mil postos, seguidos pelos brancos (32.248), pretos (21.648), indígenas (320) e amarelos (162). No que se refere à população com deficiência, o saldo de agosto foi positivo, com 820 postos de trabalho.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 30 de setembro de 2025.