A Paraíba gerou 5.905 postos de trabalho com carteira assinada no mês de maio, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados, ontem, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O número — que é o saldo entre as 25.047 admissões e 19.142 demissões registradas no período — representa um aumento de 1,14% no chamado “estoque de empregos”, número total de vínculos empregatícios formais do mês anterior (514.766). Esse aumento foi o segundo maior do país em maio, atrás apenas do registrado no estado do Acre (1,24%).
O saldo do emprego conquistado pela Paraíba, no mês passado, superou tanto o do mês anterior quando o de maio de 2024. Em comparação a abril deste ano, a alta foi de 232%, e em comparação a maio de 2024, ficou em 274%. O setor de Serviços foi o que mais contribuiu para o resultado positivo na geração de emprego na Paraíba, com 5.288 novas vagas em maio.
Dados nacionais
O Brasil fechou o mês de maio com saldo positivo de 148.992 postos de trabalho com carteira assinada, segundo balanço é do Novo Caged.
No acumulado do ano, de janeiro a maio, o país gerou um total de 1.051.244 mil novas vagas, um crescimento de 2,3%. O estoque de empregos formais no país é de 48.251.304.
O resultado do mês passado decorreu de 2.256.225 admissões e de 2.107.233 desligamentos no período. Os cinco grupamentos principais resultaram em geração positiva de empregos, liderado pelo setor Serviços com saldo de 70.139, seguido por Comércio, com 23.258.
Indústria e Agropecuária
Na Indústria, foram 21.569 novos empregos gerados, enquanto na Agropecuária o saldo positivo foi de 17.348 e, na Construção civil, o número de novos empregos gerados é de 16.678.
Entre os estados, os maiores geradores de emprego foram São Paulo (+33.313), Minas Gerais (+20.287) e Rio de Janeiro (+13.642). O maior crescimento relativo ocorreu no Acre, com variação de 1,24%. O saldo negativo foi verificado apenas no Rio Grande do Sul, com total negativo de 115 vagas de emprego.
No mês de maio, a geração de postos foi mais positiva para mulheres (78.025) do que para os homens (70.967). O crescimento também foi verificado para os jovens de 18 a 24 anos (98.003), sendo maior a geração de empregos no Comércio (35.901) e na Indústria da transformação (20.287).
“Dos 148 mil [postos de trabalho], nós temos a esmagadora maioria de jovens. Então, derruba por terra essa certeza de muita gente de que os trabalhadores jovens não estão aceitando ir para o mercado de trabalho”, disse o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 1° de julho de 2025.