A Paraíba obteve o segundo maior crescimento do país no volume de vendas do comércio varejista, em abril de 2025, com alta expressiva de 11,6%, em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para este indicador, o desempenho estadual superou a média nacional, que ficou em 4,8%.
O varejo da Paraíba encerrou o primeiro quadrimestre de 2025 (acumulado de janeiro a abril), com crescimento de 5,8% no volume de vendas, frente ao mesmo período de 2024. O desempenho foi mais que o dobro da média brasileira, que apontou avanço de 2,1%, para o mesmo indicador. As primeiras colocações para esse índice foram ocupadas pelos estados do Rio Grande do Sul (6%), Santa Catarina (7,6%) e Amapá (10,3%).
O crescimento do volume de vendas no mês de abril, perante o mês imediatamente anterior, foi de 0,8%, enquanto o resultado do Brasil seguiu tendência inversa, com queda de 0,4% ante o mês de março. O resultado representa o quinto mês consecutivo de alta no volume de vendas, embora o resultado de abril tenha um ritmo de crescimento bastante inferior ao mês de março (3,1%). Já o resultado da receita nominal no estado, em relação à variação mensal, apresentou um decréscimo de 0,2%, enquanto o Brasil obteve um aumento de 0,1%.
No acumulado dos últimos 12 meses, o estado também ficou na segunda colocação no quadro nacional, com variação positiva de 11,2% no volume de vendas, atrás apenas do estado do Amapá, que apresentou crescimento de 14,9%. O resultado da Paraíba foi superior à média nacional, que registrou crescimento de 3,4% no mesmo período. Para a receita nominal, a Paraíba obteve um aumento de 14,4%, ficando, novamente, na segunda colocação, apenas atrás do estado do Amapá (21,1%).
Desempenho
No segmento de comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, peças, material de construção e atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo, a Paraíba apresentou estabilidade em abril. O estado registrou variação nula tanto no volume de vendas, quanto na receita nominal, em relação ao mês anterior, enquanto o desempenho nacional apresentou quedas de 1,9% e 1,4%, respectivamente.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 13 de junho de 2025.