O Programa de Cisternas, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), contemplou, ontem, 19 famílias do município de Logradouro, no Agreste paraibano. A iniciativa tem contrapartida do Governo da Paraíba, que ficou responsável por entregar os reservatórios. Os beneficiários vivem em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar e foram previamente capacitados para lidar com os equipamentos, recebendo, também, os certificados da capacitação.
As cisternas denominadas de “primeira água” captam a água da chuva por meio de calhas e a armazenam em um reservatório, garantindo o abastecimento em regiões semiáridas. Cada equipamento comporta 16 mil litros. Além de ser uma alternativa eficaz para conservar a água, a cisterna também contribui para a segurança alimentar e nutricional, ajudando a combater a fome.
Durante a solenidade de entrega, a titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano da Paraíba (Sedh), Pollyanna Werton, visitou as residências de alguns beneficiários. Um deles foi Carlos Alberto Jurema da Silva, que falou sobre a dificuldade de acesso à água no local. “Eu queria, sonhava, mas achava que não era possível e nunca teria uma cisterna. Agora vai ser melhor!”, afirmou. A companheira de seu Carlos, dona Marli, mãe de quatro filhos, complementou: “Era uma humilhação para ter água. Estamos felizes demais agora!”.
A secretária Pollyanna Werton destacou a importância da segurança hídrica para a população que vive em regiões semiáridas. “Como isso é libertador: ter água na sua casa, sem precisar pedir na vizinhança. A partir de agora, a gente garante o acesso à água. Isso é desenvolvimento”, declarou.
Já a diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedh e coordenadora do Programa de Cisternas na Paraíba, Luciana Leal, detalhou que todas as famílias beneficiadas com as cisternas receberam formação. “Os beneficiários participaram do processo construtivo, através de capacitações do Gerenciamento de Recursos Hídricos [GRH] e aprenderam a lidar com a cisterna, a manutenção, a limpeza e como vão fazer a captação da água da chuva”, pontuou.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 19 de junho de 2025.